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quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Professores rejeitam proposta, governo diz que não negocia, fecha acordo com Proifes e greve continua




A rodada de assembleias dos professores de universidades e institutos federais em greve rejeitou a “nova proposta” do governo para a categoria. Foram 61 assembleias de base do Andes e 254 na base do Sinasefe que apontaram nesta direção.  
 
Os professores federais dos antigos territórios que são da base da Condsef também rejeitaram por unanimidade a proposta e reafirmaram a continuidade da greve.
Mesmo em universidades ligadas ao Proifes, como na Universidade Federal do Ceará, ou onde as diretorias locais indicaram saída da greve como na Universidade de Brasília, a base dos professores rejeitou a proposta e reafirmou a continuidade da greve.
Nesta quarta-feira, 01°de agosto, o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão recebeu as entidades nacionais: Andes, Sinasefe, Condsef e Proifes as 19 horas. Os professores realizaram vigília em Brasília e em diversas universidades pelo país.
Na mesa, o Secretário Sérgio Mendonça afirmou que a última proposta apresentada pelo governo é de caráter definitivo. O Andes e o Sinasefe indicaram disposição de continuar na mesa de negociação, mas exigiram do governo avanço no processo de negociação da estruturação das carreiras e que se faz necessário que seja estabelecida negociação também sobre o segundo ponto da pauta, as condições de trabalho nas instituições federais de ensino.
No sentido oposto, o Proifes considera que os “quinze pontos” de pauta da entidade foram atendidos. Neste sentido, Sérgio Mendonça sinalizou que o governo pode fechar um acordo em separado com a entidade, sem levar em conta a rejeição da grande maioria da categoria da própria entidade, e as bases do Andes, Sinasefe e Condsef.
O governo considera assim encerrado o processo de negociação e “convida” as três entidades a serem signatárias do acordo com o Proifes, o "sindicato do governo".
Revolta entre os técnico-administrativos
Entre os técnicos-administrativos, o clima é de revolta. Se para os docentes o governo apresentou uma proposta que não atende as reivindicações da categoria, para os técnico-administrativos até agora não foi apresentado nada. Diante dessa situação, a categoria promete radicalizar a mobilização.
Recentemente foi lançada a campanha “Se não negociar, não tem matrícula, nem vestibular”, nessa segunda-feira (30) foi realizada uma vigília em frente ao Palácio do Planalto e quase que diariamente são realizados atos em frente aos ministérios do Planejamento e da Educação.

O MPOG também havia suspendido as reuniões de negociação com a Fasubra e em audiência com o ministro da educação, Aluízio Mercadante, o Comando Nacional de Greve ouviu que “não há cenário” para ganhos salarias e que o governo está “preocupado” em evitar o crescimento do desemprego na iniciativa privada.
Na reunião com os professores, Sérgio Mendonça afirmou que pode antecipar a reunião com estes servidores para a próxima segunda-feira, 06 de agosto. 
 
 
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