Coronel comandou o DOI-Codi durante a ditadura; decisão por um tribunal superior é inédita |
O coronel da reserva Carlos Alberto Brilhante Ustra foi reconhecido como
torturador nesta terça-feira, 14, quando a 1ª Câmara de Direito Privado
do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), negou a apelação da defesa
do ex-militar.
A decisão é inédita no País, já que é a primeira vez que um tribunal
superior reconhece a responsabilidade de um agente do Estado acusado de
violar direitos humanos. Ustra comandou o Destacamento de Operações de
Informações - Centro de Operações de Defesa Interna (DOI-Codi) de São
Paulo durante o período da ditadura militar.
Apesar de mantido o reconhecimento de Ustra como torturador, ainda cabe recurso à decisão.
:O Estado de S. Paulo
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