“O ministro Ricardo Lewandowski, revisor do
processo do “mensalão” no Supremo Tribunal Federal (STF), deixou desnorteada a
mídia demotucana. Até ontem, quando concordou com alguns dos argumentos
apresentados pelo ministro-relator Joaquim Barbosa, ele foi apresentado como um
santo pela velha imprensa.
Hoje, porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou um demônio.
Hoje, porém, ao absolver o ex-deputado João Paulo Cunha (PT-S) por falta de provas nas acusações de peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, ele virou um demônio.
Ricardo Noblat, o blogueiro oficial da famiglia Marinho, está indignado. Em post no início da noite no sítio do jornal O Globo, ele chega a dizer que o voto do ministro-revisor coloca em risco o próprio julgamento no STF. Ele também tenta rebaixar o papel de Lewandowski. “O papel do ministro-revisor do processo é importante, mas secundário. Não se equipara ao do ministro-relator, o responsável pela condução do processo... Lewandowski decidiu funcionar como uma espécie de ministro-relator do B”. Colocando-se acima da Justiça, Noblat até aconselha o presidente do STF, Ayres Brito, a “amansar ou enquadrar Lewandowski”.
O
"imortal" falhou novamente
Outro que não vai dormir direito nesta
noite é o “imortal” Merval Pereira, outro colunista oficial da famiglia
Marinho. Na edição de O Globo de hoje, ele dava como certo o voto do revisor
pela condenação sumária de João Paulo Cunha. “Mesmo que tenha deixado para hoje
o caso do ex-presidente petista da Câmara, o revisor Ricardo Lewandowski
dificilmente deixará de condená-lo ao menos por corrupção passiva e lavagem de
dinheiro, pois o corruptor é o mesmo, e o método também, do esquema que
condenou ontem”.
Merval estava feliz com a postura de
Lewandowski. “O revisor, surpreendendo a maioria, seguiu o relator em todas as
condenações pedidas para Henrique Pizzolato, ex-diretor do Banco do Brasil,
Marcos Valério e seus sócios”. Para ele, apesar das “pressões políticas que
estaria sofrendo por parte de setores do PT”, Lewandowski não teria como
inocentar o deputado petista. “É improvável que o revisor defenda João Paulo
Cunha de todas as acusações”. Mais uma vez, o “imortal” falhou nas suas
previsões!
Os
pitbulls da Veja
Diante da frustração da mídia demotucana, a
tendência é que ela tente desqualificar e satanizar o ministro Ricardo
Lewandowski. Alguns jornalistas mais hidrófobos, como os dois pitbulls da
revista Veja, já partiram para as baixarias. O STF até deveria ficar atento ao
que eles obram, já que ainda cabe no Brasil processo por difamação e calúnia.”
Altamiro Borges, Blog do Miro
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