O Ministério da Saúde aprovou na sexta-feira (3) o Plano de
Ação da Rede de Atenção às Urgências e Emergências do Pará e municípios. A
Portaria n° 1.649, assinada pelo ministro Alexandre Padilha, assegura a
alocação de recursos financeiros, no valor de R$ 346,7 milhões, para a implantação
do Plano.
A portaria beneficia 93 municípios paraenses, e tem o
objetivo de fortalecer os serviços, organizar e reformular a Política Nacional
de Atenção às Urgências e Emergências do Sistema Único de Saúde (SUS). No
Plano, serão destinados R$ 3 milhões para cada um dos 10 hospitais considerados
portas de entrada estratégica. Os recursos servirão para melhorar a qualidade
dos serviços, como a aquisição de equipamentos, obra ou ampliação. As unidades
de gestão municipal receberão os recursos fundo a fundo.
Segundo Paulo Campos, diretor do Departamento de Atenção
Integral às Urgências e Emergências, da Secretaria de Estado de Saúde Pública
(Sespa), este é um investimento de incentivo do Ministério da Saúde, para
garantir atendimento humanizado aos usuários do SUS.
Os novos recursos também visam o aprimoramento dos serviços
de Sala de Estabilização, Hospitalar e Atenção Domiciliar da Rede de Atenção às
Urgências, além das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), Centro de Atendimento de Urgência aos
Pacientes com Acidente Vascular Cerebral (AVC) e da Linha de Cuidados do
Infarto Agudo de Miocárdio. Também foram contemplados os leitos clínicos e de
Unidade de Terapia Intensiva (UTI) dos hospitais de Clínica Gaspar Vianna e
Santa Casa de Misericórdia do Pará.
As Unidades de Pronto Atendimento (UPAs 24h), o Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) e Sala de Estabilização terão o
custeio tripartite, garantido pelo Estado para os serviços inaugurados e os que
ainda serão implantados.
Custeio - De acordo com Paulo Campos, o Estado já pactuou um
reforço para os serviços do Samu, UPA e Salas de Estabilização. O valor
estimado é de R$ 123 milhões/ano. “Com isso, vamos garantir o custeio de 128
ambulâncias de suporte básico, sete ambulâncias de suporte avançado e uma
ambulancha de suporte avançado. Além disso, o Estado vai continuar investindo
nos serviços de UTI aérea, resgate aeromédico e telemedicina, também
pertencentes à rede”, informou.
Para o diretor, é importante que o Ministério da Saúde
contemple o Estado com recursos de acordo com a realidade da região,
principalmente nas três linhas de cuidados prioritárias - Cardiologia,
Neurologia, Traumatologia e Pediatria. “Incentivos como este ajudam a fixar profissionais,
capacitá-los e ainda melhorar a qualidade dos serviços integrados à rede de
urgência e emergência do Pará”, ressaltou.O Pará foi o primeiro Estado a apresentar um plano de urgência e
emergência ao governo federal.
Texto:Edna Sidou-Sespa/Correio Jurunense
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