Federico Franco é acusado de atentar contra a liberdade entre os três poderes do Estado
Presidente do Paraguai, Federico Franco, foi denunciado por tentar
interferir no Poder Judiciário durante o julgamento do massacre de
Curuguaty, que deixou 17 mortos e foi o estopim para o processo de
deposição de seu antecessor, Fernando Lugo.
A questão foi apresentada ao Ministério Público pela organização PEICC (Plataforma de Estudo e Investigação de Conflitos Camponeses). A argumentação é a de que Franco tem buscado influenciar as investigações do caso ao refutar a hipótese de que os camponeses não foram responsáveis pelo início do conflito.
O presidente também afirmou que o dirigente camponês Rubén Villalba, um dos acusados pelas mortes de 15 de junho, é um “assassino”. As declarações de Franco são contrárias ao princípio de presunção de inocência, segundo o presidente da PEICC, Domingo Laíno.
“Franco é do Poder Executivo e não pode opinar sobre questões de outro Poder do Estado”, disse Laíno, de acordo com o jornal ABC Color.
A denúncia da PEICC foi recebido pelo promotor Jalil Rachid, que poderá incluir a argumentação no processo, o que obrigará Franco a se defender na Justiça paraguaia.
Na semana passada, Lugo também criticou a forma como as investigações têm sido feitas. “Não foi um simples enfrentamento entre camponeses e policiais”, afirmou o ex-presidente, vítima de golpe de Estado no final de junho, cuja justificativa era o mau cumprimento de suas funções.Desde a deposição de Lugo, o Paraguai está suspenso do Mercosul e da Unasul (União das Nações Sul-Americanas). A tendência é que o país volte a ser incorporado após as eleições presidenciais de abril de 2013.
A questão foi apresentada ao Ministério Público pela organização PEICC (Plataforma de Estudo e Investigação de Conflitos Camponeses). A argumentação é a de que Franco tem buscado influenciar as investigações do caso ao refutar a hipótese de que os camponeses não foram responsáveis pelo início do conflito.
O presidente também afirmou que o dirigente camponês Rubén Villalba, um dos acusados pelas mortes de 15 de junho, é um “assassino”. As declarações de Franco são contrárias ao princípio de presunção de inocência, segundo o presidente da PEICC, Domingo Laíno.
“Franco é do Poder Executivo e não pode opinar sobre questões de outro Poder do Estado”, disse Laíno, de acordo com o jornal ABC Color.
A denúncia da PEICC foi recebido pelo promotor Jalil Rachid, que poderá incluir a argumentação no processo, o que obrigará Franco a se defender na Justiça paraguaia.
Na semana passada, Lugo também criticou a forma como as investigações têm sido feitas. “Não foi um simples enfrentamento entre camponeses e policiais”, afirmou o ex-presidente, vítima de golpe de Estado no final de junho, cuja justificativa era o mau cumprimento de suas funções.Desde a deposição de Lugo, o Paraguai está suspenso do Mercosul e da Unasul (União das Nações Sul-Americanas). A tendência é que o país volte a ser incorporado após as eleições presidenciais de abril de 2013.
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