Após culpar a "elite branca" pelos xingamentos a
presidente Dilma Rousseff na abertura da Copa, ex-presidente Lula muda
de tom: "Me cheirou a coisa organizada (o ataque a presidente). O
preconceito, a raiva demonstrada. Possivelmente a gente tenha culpa de
não ter cuidado disso com carinho. O PT não pode fazer uma campanha sem
discutir o tema da corrupção. Não podemos, como avestruz, enfiar a
cabeça na areia e falar ‘esse tema não é nosso’. Nós temos que debater”,
disse em entrevista no Jornal do SBT
247 – O ex-presidente Lula mudou de tom ao se
referir aos xingamentos contra a presidente Dilma Rousseff na abertura
da Copa do Mundo. Após culpar a "elite branca" pelas ofensas, ele
admitiu que o governo "possivelmente tenha culpa" por não ter "cuidado
com carinho" da insatisfação de parte da população.
“Me cheirou a coisa organizada (o ataque à presidente). O
preconceito, a raiva demonstrada. Possivelmente a gente tenha culpa de
não ter cuidado disso com carinho. O PT não pode fazer uma campanha sem
discutir o tema da corrupção. Não podemos, como avestruz, enfiar a
cabeça na areia e falar ‘esse tema não é nosso’. Nós temos que debater”,
disse Lula, em entrevista ao Jornal do SBT.
Desde a semana passada, o ministro da Secretaria-Geral da
Presidência, Gilberto Carvalho, tem defendido uma revisão do PT sobre o
episódio. Após ouvir críticas da cúpula do PT ao negar xingamentos a
Dilma só da ‘elite branca’, ele reafirmou que o PT está errado no seu
diagnóstico sobre a insatisfação com o governo, por "ilusão de que o
povo pensa que está tudo bem".
Nesta quarta-feira, o ex-presidente ainda comentou o julgamento do
chamado “mensalão”. “A minha tese é de que, possivelmente, esse tenha
sido o processo que tenha sido julgado com a maior pressão de
determinados setores dos meios de comunicação da história da humanidade.
Nunca as pessoas envolvidas num processo foram condenadas com tanta
antecedência como foi nesse caso. Eu não estou julgando os ministros, e
não vou julgá-los, mesmo que uma decisão ou outra não me agrade. Não é
meu papel julgar a Suprema Corte. O que eu acho, agora, o que temos
fazer, é recontar essa história.”
Assista aqui.
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