Muita gente está usando as redes sociais para criticar a aliança do PT
com o PMDB e, agora, incluindo também o DEM, numa coligação para
disputar o governo do Pará. A coalização deve ter como candidato a
governador Helder Barbalho (PMDB), ex-prefeito de Ananindeua, como vice o
deputado federal por Santarém Lira Maia (DEM) e como candidato ao
senado o ex-deputado Paulo Rocha (PT).
A crítica parte especialmente de petistas que estão num espectro político mais à esquerda. Alguns até ameaçam pedir a desfiliação, especialmente depois de anunciada a entrada na aliança de Lira Maia. São militantes que nunca se conformaram com a guinada democrática do partido após a primeira eleição de Lula, quer viu nas alianças estratégicas uma forma prática, eficiente e legítima para derrotar o grupo político que mantinha o poder no país.
Eu, que nunca votei no PT, vejo na aliança forjada com o grupo de Jader Barbalho uma ação democrática e o reconhecimento da democracia como um valor. O partido, que há oito anos elegeu uma governadora com a ajuda do PMDB, agora reconheceu a falta de musculatura para disputar o cargo majoritário e abriu caminho para a formação de uma ampla coalização política, que deve, enfim, se colocar como uma força capaz de imprimir novos rumos para o Estado do Pará.
Nosso Estado está de mal a pior. Os oito anos do governo Jatene, com uma pausa de quatro anos de Ana Júlia no meio, são um desastre. Os investimentos são baixíssimos. A infraestrutura do Estado está sucateada. As obras não saem do papel. O crescimento econômico, apesar da imensa riqueza natural, é pífio. Os índices sociais nos colocam na condição de ser um dos estados mais pobres da federação. Está na hora de mudar, mas a mudança não acontece por acaso, nem por decreto, muito menos sem a força política necessária.
Por isso o projeto petista de Ana Júlia Carepa definhou. A governadora, ligada à ala mais radical do partido, avaliou que somente com os seus intelectuais radicais iria conseguir forjar um novo modelo de desenvolvimento, sem o apoio das forças políticas que compõem o cenário estadual.
A crítica parte especialmente de petistas que estão num espectro político mais à esquerda. Alguns até ameaçam pedir a desfiliação, especialmente depois de anunciada a entrada na aliança de Lira Maia. São militantes que nunca se conformaram com a guinada democrática do partido após a primeira eleição de Lula, quer viu nas alianças estratégicas uma forma prática, eficiente e legítima para derrotar o grupo político que mantinha o poder no país.
Eu, que nunca votei no PT, vejo na aliança forjada com o grupo de Jader Barbalho uma ação democrática e o reconhecimento da democracia como um valor. O partido, que há oito anos elegeu uma governadora com a ajuda do PMDB, agora reconheceu a falta de musculatura para disputar o cargo majoritário e abriu caminho para a formação de uma ampla coalização política, que deve, enfim, se colocar como uma força capaz de imprimir novos rumos para o Estado do Pará.
Nosso Estado está de mal a pior. Os oito anos do governo Jatene, com uma pausa de quatro anos de Ana Júlia no meio, são um desastre. Os investimentos são baixíssimos. A infraestrutura do Estado está sucateada. As obras não saem do papel. O crescimento econômico, apesar da imensa riqueza natural, é pífio. Os índices sociais nos colocam na condição de ser um dos estados mais pobres da federação. Está na hora de mudar, mas a mudança não acontece por acaso, nem por decreto, muito menos sem a força política necessária.
Por isso o projeto petista de Ana Júlia Carepa definhou. A governadora, ligada à ala mais radical do partido, avaliou que somente com os seus intelectuais radicais iria conseguir forjar um novo modelo de desenvolvimento, sem o apoio das forças políticas que compõem o cenário estadual.
Se deu mal. Abriu mão do PMDB e acabou perdendo para o Jatene, que
começou o governo meio perdido e vai terminar perdido e meio. Acho que o
projeto de Jatene não é ruim para o Estado. Acho que ele não tem nem
projeto. Vai governando por governar, mais por pressão de aliados do que
por vontade própria.
A mudança de rumo no Pará deve ser prioridade. Temos que ter obras de verdade que saiam do papel. Temos que ter um modelo político que atraia investimentos e redução da burocracia para destravar o Estado. Hoje, o governo além de não ajudar, atrapalha. Temos que ter celeridade, por exemplo, no licenciamento ambiental, um gargalo fundamental. Temos que ter uma política de segurança pública mais efetiva.
Para efetivar as mudanças que o Pará precisa, é preciso uma ampla coalização política. E antes de tudo, é preciso vencer as eleições. Helder, apesar da idade, parece que vai demonstrando cada vez mais ser bom articulador, moderado, agregador. Isso é fundamental para um governante.
A mudança de rumo no Pará deve ser prioridade. Temos que ter obras de verdade que saiam do papel. Temos que ter um modelo político que atraia investimentos e redução da burocracia para destravar o Estado. Hoje, o governo além de não ajudar, atrapalha. Temos que ter celeridade, por exemplo, no licenciamento ambiental, um gargalo fundamental. Temos que ter uma política de segurança pública mais efetiva.
Para efetivar as mudanças que o Pará precisa, é preciso uma ampla coalização política. E antes de tudo, é preciso vencer as eleições. Helder, apesar da idade, parece que vai demonstrando cada vez mais ser bom articulador, moderado, agregador. Isso é fundamental para um governante.
Criticar é um direito sagrado, mas a crítica também é, muitas vezes, um
sinal de que muitos ainda não conseguiram compreender corretamente o que
é democracia, muito menos como funciona o processo democrático
brasileiro. O PT não é mais um PSTU ou PCO da vida.
Não vou mencionar o Psol, pois os socialistas já fizeram coligação com o
DEM em outros estados. O que desagrada há muitos mesmo é o papel de
coadjuvante. Esquecem que o coadjuvante de hoje pode ser o protagonista
de amanhã. A política é um processo e não se encerra numa única eleição.
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