Segundo o secretário de Transportes
Metropolitanos, Jurandir Fernandes, as demissões ocorreram por justa
causa, no 5° dia de paralisação da categoria; na manhã de hoje, a tropa
de choque foi chamada para intervir em manifestação do Movimento dos
Trabalhadores Sem Teto (MTST) - grupo que reuniu mais de 12 mil pessoas
em torno do Itaquerão na última quarta-feira - em apoio aos metroviários
na estação Ana Rosa do metrô; rua Vergueiro foi interditada por algumas
horas; prevendo novo caos no trânsito, CET suspendeu o rodízio de
veículos nesta segunda-feira; apenas as Linhas Amarela e Lilás operam
normalmente
247 – O secretário de Transportes
Metropolitanos, Jurandir Fernandes, confirmou nesta segunda-feira (09)
que cerca de 60 funcionários do Metrô foram demitidos por conta da
greve. Segundo ele, as demissões ocorrem por justa causa.
Ontem, a ordem no Palácio dos Bandeirantes, dada pelo governador
Geraldo Alckmin foi endurecer com os grevistas, que usam o fator Copa
como instrumento de pressão. "A greve não está mais em discussão, pois
ela já foi considerada abusiva e o percentual de dissídio já foi
definido pela Justiça do Trabalho. O que está em jogo é o direito ao
trabalho de 5 milhões de paulistanos que dependem do metrô", disse
Alckmin. "O metroviário que não for trabalhar incorre na possibilidade
de demissão por justa causa".
Na manhã de hoje, a tropa de choque da PM foi acionada para conter um
ato organizado pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) em
apoio aos metroviários na estação Ana Rosa.
O grupo de sem-teto reuniu mais de 12 mil pessoas em torno do
Itaquerão na última quarta-feira e prometia bloquear as vias de acesso
ao estádio do Morumbi no dia do amistoso do Brasil contra a Sérvia.
Na nova manifestação, o sentido Jabaquara da Rua Vergueiro foi
ocupado pelos policiais. Do outro lado, em direção à Paulista, os
manifestantes se dispersaram entre os carros e usaram barricada com
fogo. Trânsito foi liberado depois de algumas horas.
No início da manhã, apenas as linhas Lilás e Amarela operavam
normalmente. De 65 estações, apenas 31 estão abertas. Cerca de 25
policiais também reforçaram a segurança da Estação Bresser-Mooca contra
“possíveis consequências da greve”.
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