Política Nacional de Participação Popular desperta nova onda de histeria na mídia tradicional; revista Veja, de Gianca Civita, fala na criação de sovietes; Fernão Mesquita, herdeiro do que restou do Estadão, chama decreto 8.243 de "golpe contra a democracia"; iniciativa do governo é taxada de "bolivariana"; na verdade, o que há por detrás dessa distorção factual de cunho ideológico é uma medida que aprofunda e aperfeiçoa a democracia brasileira;conselhos populares sobem de patamar como organismos formuladores, garantidores e aplicadores de
políticas sociais; movimento está em sintonia com viés das maiores democracias do mundo, como a dos Estados Unidos, que caminha para a institucionalização do orçamento participativo; grita era esperada.
Luis Nassif
O
presidente do Senado, Renan Calheiros, e da Câmara, Henrique Alves,
aderiram à campanha da mídia contra a Política Nacional de Participação
Social.
Nenhuma surpresa. Tanto os grupos de mídia quanto a oligarquia partidária estão na mesma camada arqueológica da política, representando o velho.
Em 2009, o então presidente do Senado José Sarney já ensinava como se dá essa atração dos opostos.
Grupos de mídia e políticos sempre disputaram a primazia de ser a voz da opinião pública. As organizações sociais tiraram a legitimidade dos políticos. Hoje em dia, dizia Sarney, qualquer ONG tem muito mais representatividade que o político na defesa de suas bandeiras. A próxima etapa serão os blogs e redes sociais reduzindo a legitimidade da mídia, dizia ele.
O futuro se faz presente de olho no passado. Ao aderir à campanha contra a participação social, Renan e Alves agem da mesma maneira que os grupos de mídia, defendendo seu território, de unicos representantes da opinião pública junto às políticas públicas.
Nenhuma surpresa. Tanto os grupos de mídia quanto a oligarquia partidária estão na mesma camada arqueológica da política, representando o velho.
Em 2009, o então presidente do Senado José Sarney já ensinava como se dá essa atração dos opostos.
Grupos de mídia e políticos sempre disputaram a primazia de ser a voz da opinião pública. As organizações sociais tiraram a legitimidade dos políticos. Hoje em dia, dizia Sarney, qualquer ONG tem muito mais representatividade que o político na defesa de suas bandeiras. A próxima etapa serão os blogs e redes sociais reduzindo a legitimidade da mídia, dizia ele.
O futuro se faz presente de olho no passado. Ao aderir à campanha contra a participação social, Renan e Alves agem da mesma maneira que os grupos de mídia, defendendo seu território, de unicos representantes da opinião pública junto às políticas públicas.
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