Em encontro que homologou Alexandre Padilha como
candidato em SP, ex-presidente Lula usou tom duro contra a oposição: "Se
em 2002 fizemos campanha para a esperança vencer o medo, agora vamos
fazer a campanha para a esperança vencer o ódio”, disse; segundo ele, o
'ódio' da elite é motivado por mais competência do PT; Lula ironizou
ainda a fala do presidenciável Aécio Neves sobre um "tsunami" no PT:
"ele deveria ter colocado o tsunami dele para abastecer o
Cantareira"; disparou também contra FHC: "Vi o ex-presidente falar com a
maior desfaçatez: É preciso acabar com a corrupção'. Ele devia dizer
quem é que estabeleceu a maior promiscuidade entre Executivo e Congresso
quando ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição"
247 – Na
convenção que lançou oficialmente o ex-ministro da Saúde Alexandre
Padilha como candidato do PT ao governo do estado de São Paulo, o PT
buscou blindar a presidente Dilma Rousseff com ofensiva à oposição.
Último a discursar para mais de 15
mil pessoas, no Ginásio da Portuguesa, na capital paulista, Lula lançou a
luta da "esperança contra o ódio". "Temos que fazer uma campanha para a
esperança vencer. Se em 2002 fizemos campanha para a esperança vencer o
medo, agora vamos fazer a campanha para a esperança vencer o ódio”,
ressaltou.
O ex-presidente ironizou a fala do
presidenciável Aécio Neves sobre um "tsunami" no PT: “ele deveria ter
colocado o tsunami dele para abastecer o Cantareira", disse em
referência à crise de abastecimento em São Paulo.
Segundo ele, os tucanos reeditaram
discurso feito pelo então dirigente do extinto PFL Jorge Bornhausen:
"Eles repetiram ontem na convenção do PSDB aquilo que Bornhausen tinha
falado em 2005: Nós precisamos acabar com essa raça'. Nós não acabamos.
Quem acabou foi o PFL".
Lula também visou o ex-presidente
Fernando Henrique Cardoso. "Vi o ex-presidente falar com a maior
desfaçatez: É preciso acabar com a corrupção'. Ele devia dizer quem é
que estabeleceu a maior promiscuidade entre Executivo e Congresso quando
ele começou a comprar voto para ser aprovada a reeleição."
Com uma crítica à elite, o
ex-presidente evidenciou o campo em que se dará a disputa eleitoral.
"Provamos que somos mais competentes que eles. O ódio deles contra nós é
porque, pela primeira vez na história deste país, provamos para a elite
que somos mais competentes."
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