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terça-feira, 2 de outubro de 2012

'Estorieta' muito mal contada - coronel guarda-costas do tapiocudo pode responder por crime de prevaricação


Coronel pode responder por crime de prevaricação (Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado)
Coronel acusado integrava segurança do senador Mário Couto (Foto: Waldemir Barreto /Agência Senado)
O promotor Militar, Armando Brasil, disse ontem com exclusividade ao DIÁRIO que o oficial da Polícia Militar, cujo nome não foi informado mas que já teria sido corregedor da PM, que esteve à frente da sindicância que apurou o suposto envolvimento do tenente-coronel Abelardo Rufino Borges Junior no desaparecimento, em junho de 2011, de processos de licitações fraudulentas da Assembleia Legislativa vai responder por prevaricação. “Vou enquadrá-lo no artigo 319 do Código Penal Militar”, afirmou o promotor. São 52 processos impressos referentes ao desvio de recursos superiores a R$ 200 milhões.
Ao novo corregedor-geral da PM, Vicente Braga, o procurador deu um prazo de 48 horas, a contar de ontem, para a remessa de todas as peças da sindicância que acabou sendo arquivada pela Corregedoria por “falta de indícios de autoria”.
Ele confirmou também que não vai mais pedir abertura de inquérito, mas que vai ele mesmo investigar o caso por meio de um procedimento investigatório criminal. O promotor disse que a abertura de um inquérito seria “ingenuidade”. “Eu mesmo vou apurar e esclarecer os fatos”, disse o promotor.
Brasil considerou grave o fato de o resultado da sindicância não ter sido remetido à Promotoria Militar que tem competência para investigar crimes praticados por militares.
O promotor só descobriu que o coronel Rufino tinha se submetido a uma sindicância na PM depois de abrir inquérito policial militar contra ele pelo seu envolvimento em uma briga com o prefeito José Ribamar Carvalho (PMDB), candidato à reeleição em Marapanim. O fato aconteceu há quinze dias, quando Rufino comandava a segurança do senador Mário Couto (PSDB). Por isso, Rufino também pode responder pelo mesmo crime de prevaricação. Segundo o promotor, não há base legal para a Corregedoria não encaminhar a sindicância para a Promotoria ou à Justiça Militar.
A retirada ilegal de documentos da Alepa foi gravada pelas câmeras de segurança da Casa. O vídeo com a gravação também será requisitado por Brasil. Nele, aparece um carro particular deixando o local escoltado pela viatura da Rotam.

(Diário do Pará)

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