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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Maioria dos "Ficha Suja" São do PSDB


TRE barra 317 candidatos que têm ficha suja; PSDB tem maioria


Levantamento publicado ontem, sábado (8), aponta que os Tribunais Regionais Eleitorais do país barraram até agora a candidatura a prefeito de 317 políticos com base na Lei da Ficha Limpa. 

Segundo o levantamento, esse número ainda deve aumentar, já que em 16 tribunais ainda há casos a serem julgados. O estudo ainda ponta que entre esses fichas-sujas, 53 estão no estado de São Paulo.

A maioria dos barrados foi enquadrara no item da Lei da Ficha Limpa que torna inelegível aqueles que tiveram contas públicas rejeitadas por tribunais de contas.

Na divisão por partido, o PSDB é o que possui a maior "bancada" de barrados, com 56 candidatos --o equivalente a 3,5% dos tucanos que disputam uma prefeitura. O PMDB vem logo atrás (49). O PT aparece na oitava posição, com 18, 1% do total de seus postulantes a prefeito.
Todos os candidatos barrados pelos tribunais regionais podem recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A presidente do tribunal, Cármen Lúcia, já disse que não será possível julgar todos os casos antes das eleições, mas sim até o final do ano, antes da diplomação dos eleitos.
Os nomes barrados pelos TREs irão aparecer nas urnas eletrônicas, mas todos os seus votos serão considerados sub judice até uma eventual decisão no TSE. Exemplo: se o ficha-suja tiver mais votos, mas seu recurso for rejeitado, assume o segundo colocado na eleição.
De iniciativa popular, a lei foi sancionada em 2010 após votação apertada do STF, com o voto a favor da sua aplicabilidade só a partir destas eleições, de Ministros como Gilmar Mendes, Marco Aurélio Melo e Luiz Fux para frustração de todo o povo brasileiro. A lei ampliou o número de casos em que um candidato fica inelegível - cassados, condenados criminalmente por colegiado ou que renunciaram ao cargo para evitar a cassação.
"A lei anterior era permissiva demais", disse Márlon Reis, juiz eleitoral e um dos autores da minuta da Ficha Limpa. Para André de Carvalho Ramos, procurador regional eleitoral de São Paulo, os próprios partidos vão evitar lançar fichas-sujas.




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