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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

DA-LHE CHAVES! - EL COMANDANTE BOLIVARIANO FOI REELEITO COM 54% DOS VOTOS NA VENEZUELA


É oficial: presidente foi reeleito com 7,4 milhões de votos, contra 6,1 milhões para seu adversário Henrique Capriles, que obteve 44% dos sufrágios e admitiu derrota: "Sua vitória é a vitória de todos os venezuelanos", disse ele referindo-se a Chávez; festa em Caracas; pesquisa de boca de urna divulgada com exclusividade por 247 foi confirmada.

247 - Os partidários de Hugo Chavez começaram, às 23h40, hora do Brasil, a festa da vitória pelas ruas de Caracas. Minutos antes, a presidente do Conselho Eleitoral anunciou oficialmente a reeleição de Chavez com 54% (7, 4 milhões) dos votos válidos. Em segundo lugar ficou o candidato da oposição Henrique Capriles, com 44% (6,1 milhões) dos votos. "E não se vá, e não se vá, comandante não se vá", cantavam os correligionário de Chavez, que terá mais seis anos à frente do país.
Parceira comercial estratégica do Brasil, sócia recente do Mercosul e dona das maiores reservas de petróleo do mundo, a Venezuela confirmou a vitória de Hugo Chávez.

Com a vitória, Chávez poderá permanecer no poder até 2019, completando um ciclo de vinte anos no poder, iniciado em 1999.
Retrospecto
Nas últimas três eleições presidenciais, Chávez derrotou seus adversários com grande vantagem, a maior delas em 2006, quando o presidente conquistou 26 pontos a mais do que o opositor, Manuel Rosales. Em 1998 e 2000, as diferenças foram de 16 e 22 pontos, respectivamente.
Chávez tem a seu favor as expressivas transformações, sociais e econômicas, levadas a cabo desde 1998 por meios das missões sociais. De acordo com a Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), a pobreza, que em 1999 atingia 47% da população, caiu em 2010 para 27,8%, e a pobreza extrema passou de 21,7% para 10,7%. O analfabetismo também caiu, de 9,1% para 4,9% em 2011, assim como a taxa de desemprego e a taxa de emprego informal.




Também foi na gestão chavista que a Venezuela ingressou no Mercosul como membro pleno, um resultado do investimento do presidente em mecanismos de integração regional, como a Unasul (União de Nações Sul-Americanas) e Alba (Aliança Bolivariana para as Américas).
 

Por sua vez, Capriles, de 40 anos, se lançou em um frenético percurso pelo país, em uma campanha de "porta em porta". O ex-governador de Miranda se apresenta como o "candidato do progresso", contra a "continuidade" representada por Chávez, assegura que está "confortável" quando colocado na centro-esquerda e aposta em um "modelo brasileiro" de governo, unindo uma economia de mercado com avanços sociais.  

 ILUSTRATION MILITANCIAVIVA

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